quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Projeto Gaiola aberta


Histórico
No ano de 2003 o fundador do Projeto comprou uma Arara legalizada com a intenção de agradar sua filha, e optou em ir retirar o animal no próprio criadouro, chegando ao local conheceu outro exemplar da mesma espécie criado em cativeiro com um problema congênito, conforme o proprietário este animal seria descartado pelo fato de não ter condições de reprodução e de comércio, neste mesmo momento ficou comovido e concretizou a compra também deste animal.

Chegando em São Paulo, começou a estudar sobre animais silvestres e percebeu que havia uma necessidade de se criar um projeto voltado a cuidar de animais com algum tipo de deficiência, iniciou então a criação de um projeto com tal finalidade, após a liberação dos tramites legais o projeto foi aprovado pelo IBAMA, começou então receber vários animais provenientes do tráfico de criadores não autorizados. Neste momento passou a perceber que muitos dos animais recebidos teriam condições de vida livre, então porque deixá-los presos?
Começa então um novo desafio, criar o Projeto Gaiola Aberta, com a finalidade de reintroduzir os animais sadios. Em meados de 2008 iniciou o seu 2º projeto que se trata de uma ASM onde estes animais sadios são examinados, tratados, treinados a vida livre e por fim soltos a natureza, projeto este Homologado pelo IBAMA no ano de 2009.
Finalmente em Janeiro de 2010 foi realizada a primeira Soltura de pássaros no Projeto Gaiola Aberta com a presença da imprensa, já em Fevereiro do mesmo ano após a segunda soltura o idealizador do projeto decide entrar na Universidade para cursar Biologia, com a intenção de se aprimorar cada vez mais neste desafio.
Na Universidade apresentou seu projeto aos amigos da sala, que perceberam a importância deste trabalho e passaram também a se dedicar e fazer parte do Projeto Gaiola Aberta de forma voluntária.
Não podemos deixar de mencionar que desde o início o nosso tratador se dedica com o máximo carinho e atenção aos nossos animais, estamos falando do Sr José Maria da Silva que trata as várias dezenas de animais chamando cada um com seu respectivo nome, nomes estes muitas vezes diferentes, como por exemplo, Tutu, filó, Didgio, Moleque feio entre outros.
MISSÃO - Pesquisar as espécies mais ameaçadas na região e dar prioridade na reposição.
Realizar um levantamento de todos os dados (espécies e necessidades) para que possamos recuperar as áreas degradadas viabilizando a melhor distribuição para o plantio de árvores nativas.  Obviamente não é uma tarefa fácil e necessita de um plano de conservação para que não venhamos a perder todo o trabalho. Uma maneira de conservação pode ser aplicada através da sensibilização, apontando para a sociedade a importância das aves em nosso mundo em campanhas, eventos e atividades educativas para crianças de escolas da região.
Com um bom planejamento e apoio da mídia podemos atingir uma atenção ainda maior, onde poderíamos expor de uma maneira mais eficiente e ampla para a população de toda a região a necessidade de conservação das espécies e seus habitats.
Este é o início de um trabalho e é claro que uma pessoa ou um pequeno grupo não vai conseguir os resultados esperados, precisamos de um número grande de pessoas que tenham iniciativa e que acreditem no potencial deste trabalho, o planeta está acabando à medida que ficamos esperamos que algo de bom aconteça, temos que parar de esperar e começar a agir.
Com a conservação da Biodiversidade estaremos garantindo a vida para as gerações futuras.

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