sábado, 29 de dezembro de 2012

RABANADA VEGANA - Receita extra de Natal




sábado, 22 de dezembro de 2012

Cachorro-robô chega para acabar com a dor de bichos usados em experiências


Vídeo imperdível para quem ama e luta por respeito e justiça pelos animais
Este vídeo mostra muitas informações importantes sobre como os animais são usados em laboratórios para a produção de remédios e cosméticos, além de pesquisas substitutivas que tem se mostrado mais eficientes que o sacrifício de animais.
Mostra também coelhos sendo dissecados desnecessariamente em aula de biologia, enfim atitudes que nada cooperam com a ciência.
Recomendo a todos que amam os animais que vejam este vídeo, pois terão uma visão mais clara quanto a forma de produção do que consomem e assim poderão fazer escolhas mais conscientes!!!
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SP - APROVADA A LEI DA ROTULAGEM

Mais uma lei importante para a causa animal, de autoria do deputado Feliciano Filho foi aprovada!
http://lilianrockenbach.blogspot.com.br/2012/12/sp-aprovada-lei-da-rotulagem.html
Foi aprovada em plenário na Assembleia Legislativa de São Paulo, na sessão extraordinária do dia 19/12/12, o Projeto de LeiEstadual 479/09, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, que obriga fabricantes a informarem no rótulo, se os produtos foram testados ou que tenham componentes de origem animal.

Conforme o texto do projeto, o PL 479/09 regulamenta o direito à informação, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990), no âmbito do Estado de São Paulo, relativamente aos rótulos dos produtos e componentes dos produtos que contenham animal ou que tenham sido produzidos a partir de métodos que utilizem animal, sem prejuízo do cumprimento das demais normas aplicáveis.

O objetivo de tal lei é garantir informação completa sobre os produtos e seus componentes, bem como sobre os métodos de produção de tais produtos e componentes. Esta transparência atende aos princípios da informação e da dignidade da pessoa humana garantidos na Constituição da República. 

A informação é critério determinante por ocasião da aquisição de produtos e afeta tanto os interesses dos consumidores como a confiança que estes depositam nestes produtos que circulam no mercado.

“ A aprovação desse projeto foi uma grande vitória pois, protetores de animais, vegetarianos e veganos, poderão escolher seus produtos com mais clareza . Sabemos que na Europa, existem grandes feiras de exposições somente com empresas que não testam seus produtos em animais. Este Projeto cria um novo paradigma de mercado pois, muitas empresas poderão ter seus produtos recusados pelos clientes.” atesta Feliciano.

O projeto de lei aprovado em plenário será enviado ao Governador do Estado Geraldo Alckimin para a devida sanção

Veja o PL 479/09 na íntegra, abaixo e anexo

PROJETO DE LEI Nº 479, DE 2009
Regulamenta o direito à informação, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990), no âmbito do Estado de São Paulo, relativamente aos rótulos dos produtos e componentes dos produtos que contenham animal ou que tenham sido produzidos a partir de métodos que utilizem animal, sem prejuízo do cumprimento das demais normas aplicáveis.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1o -  Na comercialização de qualquer produto que contenha animal, componente animal ou que tenha sido elaborado através de método que utilize animal, o consumidor deverá ser informado destas circunstâncias.
Artigo 2o - Tanto nos produtos embalados como nos vendidos a granel ou in natura, o rótulo da embalagem ou do recipiente em que estão contidos deverá constar, em destaque, no painel principal, uma das seguintes expressões, dependendo do caso: "produto de origem animal” ou “componente do produto de origem animal” ou “produto testado em animal” ou “componente do produto testado em animal” ou “produto produzido a partir de teste em animal” ou “componente do produto produzido a partir de teste em animal”.
Artigo 3o  - As informações do rótulo deverão estar em língua portuguesa, com caracteres de tamanho e formato que as tornem ostensivas e de fácil visualização.
Parágrafo único -  A informação determinada no Artigo 2o  também deverá constar do documento fiscal, de modo que essa informação acompanhe o produto ou ingrediente em todas as etapas da cadeia produtiva.
Artigo 4o - Os estabelecimentos comerciais, as empresas, os produtores e os fornecedores abrangidos por esta lei, terão o prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias para se adequarem a esta norma legal.
Artigo 5o - O não atendimento ao disposto nesta lei, sujeitará o infrator às seguintes penalidades, que poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, sem prejuízo das de natureza cível, penal ou administrativa.
I – Multa de dez UFESP por unidade comercializada em desacordo com as normas estabelecidas nesta lei.
II – Suspensão temporária da atividade.
III – Cassação da licença de funcionamento.    
Artigo 6o  - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Crianças fazem campanha de cartas contra caça aos rinocerontes


Em 14-12-12
Olívia e Carter, os dois jovens ativistas. Foto: site OMG
“Prezado Presidente Zuma, por favor pare de matar rinocerontes”. Assim começa uma das centenas de cartas coletadas pela One More Generation, uma organização sem fins lucrativos da Georgia (EUA), que busca ajudar a preservar espécies ameaçadas ao redor do mundo. As informações são da Mother Nature Network e do Huffington Post.
A One More Generation, também conhecida como OMG, foi fundada em 2009 por Carter e Olivia Rise, dois irmãos que estão agora com 11 e 10 anos de idade. Os dois energéticos jovens ativistas passaram os últimos anos fazendo campanhas contra poluição gerada por plásticos, para ajudar a acabar com os cruéis rodeios de cascavel, e levantaram dinheiro para ajudar chitas em vias de extinção, entre muitas outras conquistas.
Agora eles voltaram o seu foco para os rinocerontes, que estão sendo caçados a taxas sem precedentes na África do Sul, onde vivem 99 por cento dos rinocerontes do mundo. Até o fim do ano, pelo menos, 600 rinocerontes terão sido ilegalmente mortos por seus chifres, que são utilizados na medicina tradicional asiática, apesar de serem feitas a partir da mesma proteína que unhas humanas e não possuírem nenhum valor medicinal como prega a “moda” em voga no momento (em comparação, apenas 13 rinocerontes foram caçados em 2007).
“Nós ficamos chocados quando soubemos como a caça aos rinocerontes tornou-se severa”, disse Carter. “Ficamos realmente atordoados quando aprendemos como é doloroso para os rinocerontes, pois os caçadores cortam seus narizes e rostos apenas para retirar os chifres e deixam os pobres animais a morrer, o que por vezes leva dias. Minha irmã e eu percebemos que precisávamos dizer às crianças de todos os lugares sobre o que está acontecendo para que possamos obter ajuda de todos e salvar estes animais antes de se tornarem extintos”, completou o jovem ativista.
Carter e Olivia freqüentemente colaboram com a organização Proteção Estratégica de Espécies Ameaçadas (SPOTS) na África do Sul, e então perguntaram ao grupo que poderia ser feito para ajudar os rinocerontes. A SPOTS sugeriu que escrevessem cartas para o presidente Sul-Africano Jacob Zuma, implorando-lhe para criar mais proteções legais para os rinocerontes. “Eles perguntaram se poderíamos chamar os nossos amigos para escrever cartas para o governo Sul-Africano”, diz Olivia. “Eu disse, ‘Por que não podemos todos escrever cartas para o Presidente Zuma, para ver se ele nos ajuda a parar a caça furtiva?’ “.
Carter e Olivia definiram uma meta de coletar 1.000 cartas, que eles pretendem entregar pessoalmente no gabinete de Zuma quando visitarem a África do Sul em 2013. Até agora, eles já recolheram mais de 330 cartas de todo o mundo, e há promessas de receberem muito mais. Só uma escola de ensino médio na África do Sul disse à OMG que um pacote com cerca de 600 cartas está a caminho e chegará a eles nesta semana. Essas cartas vieram em resposta a um vídeo que Carter e Olivia enviaram para a escola há um mês atrás.
Os jovens ambientalistas estão esperançosos de que as cartas façam a diferença. “Eu vi fotos do Presidente Zuma e ele parece um homem bom”, disse Olivia. “Tenho certeza que ele irá nos ouvir e que irá ajudar antes que seja tarde”.
Carter diz que há uma série de providências que o Governo da África do Sul poderia tomar para reduzir a caça. “Eu gostaria que o Presidente Zuma aumentasse o tempo de prisão para as pessoas que forem pegas caçando rinocerontes. Então nós queremos que ele obrigue todos os caçadores a apresentar o nosso projeto de proteção aos rinocerontes em pelo menos 10 escolas locais, para que eles possam ensinar a próxima geração a não matar animais, não importa quanto dinheiro alguém lhe ofereça”, sugeriu Carter.
O site da OMG contém digitalizações de cartas que receberam até agora – muitas delas bastante comoventes – juntamente com dois modelos de carta para as pessoas que querem participar e instruções sobre como enviar com suas próprias palavras. A página também contém ilustrações temáticas de rinocerontes para colorir e muito mais informações sobre a crise da caça furtiva aos rinocerontes.
Embora a equipe já esteja se aproximando da meta de 1.000 cartas, cada carta adicional ajuda. “Talvez você também vá nos enviar uma carta”, diz Olivia. As cartas podem ser enviados para a caixa postal da OMG : PO Box 143627, Fayetteville, GA 30214, ou por e-mail para info@onemoregeneration.org.
O site da OMG é www.onemoregeneration.org .

sábado, 8 de dezembro de 2012

Farofa fria de natal


Ingredientes:
2 cenouras raladas grossas
4 tomates picados
1 cebola picada
1 lata de ervilha 
1 lata de milho
2 ovos cozidos picados ( opcional)
1 pimentão vermelho picado
2 colheres (sopa) de azeite
100 g de farinha de milho
2 colheres (sopa) de salsinha
Suco de 1 limão
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo: Misture o azeite, com a salsinha e o suco de limão e reserve. Misture todos os outros ingredientes em uma saladeira e regue com a mistura do azeite.
Leve a geladeira por 30 minutos antes de servir.

Colaboração Marlúcia Carneiro - receitasdamarlucia.blogspot.com

Convivência com cães pode combater a asma infantil


Em 15-11-12

Além de auxiliar nas brincadeiras infantis, a convivência entre crianças e cães pode ser ainda mais benéfica. Um estudo da Universidade da Califórnia revelou que os cachorros são grandes aliados na prevenção de doenças respiratórias, principalmente a asma. 
Os pesquisadores observaram que o pó das casas com cãezinhos de estimação é eficaz na proteção de infecções e no fortalecimento da imunidade.
Quando a criança inala este pó, o corpo é capaz de criar uma própria defesa contra o RSV – vírus responsável por várias infecções respiratórias. 

Raças mais indicadas para crianças
Golden Retriever - Eles estão entre as melhores companhias para os pequenos. Tudo por conta do seu grau de paciência elevado, natureza gentil e instinto de lealdade.
Labrador - Outro cão indicado para famílias com crianças é o Labrador. A capacidade de aprendizado deste cão é surpreendente, além de ser um ótimo guia. Se as crianças gostam de água, melhor ainda: a performance na água torna o Labrador um ícone canino.
 Beagle -  Os cães desta raça possuem energia de sobra para brincar, latir e correr. Mas muitas vezes precisam de limites e um controle rigosoro por conta de suas artes e travessuras.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Quase humanos - Neurocientistas publicam manifesto afirmando que mamíferos, aves e até polvos têm consciência e esquentam debate sobre direitos dos animais

Marco Túlio Pires - 16/07/2012
Os seres humanos não são os únicos animais que têm consciência. A afirmação não é de ativistas radicais defensores dos direitos dos animais. Pelo contrário. Um grupo de neurocientistas — doutores de instituições de renome como Caltech, MIT e Instituto Max Planck — publicou um manifesto asseverando que o estudo da neurociência evoluiu de modo tal que não é mais possível excluir mamíferos, aves e até polvos do grupo de seres vivos que possuem consciência. O documento divulgado no último sábado (7), em Cambridge, esquenta uma discussão que divide cientistas, filósofos e legisladores há séculos sobre a natureza da consciência e sua implicação na vida dos humanos e de outros animais.
Apresentado à Nasa nesta quinta-feira, o manifesto não traz novas descobertas da neurociência — é uma compilação das pesquisas da área. Representa, no entanto, um posicionamento inédito sobre a capacidade de outros seres perceberem sua própria existência e o mundo ao seu redor. Em entrevista ao site de VEJA, Philip Low, criador do iBrain, o aparelho que recentemente permitiu a leitura das ondas cerebrais do físico Stephen Hawking, e um dos articuladores do movimento, explica que nos últimos 16 anos a neurociência descobriu que as áreas do cérebro que distinguem seres humanos de outros animais não são as que produzem a consciência. "As estruturas cerebrais responsáveis pelos processos que geram a consciência nos humanos e outros animais são equivalentes", diz. "Concluímos então que esses animais também possuem consciência."
Estudos recentes, como os da pesquisadora Diana Reiss (uma das cientistas que assinaram o manifesto), da Hunter College, nos Estados Unidos, mostram que golfinhos e elefantes também são capazes de se reconhecer no espelho. Essa capacidade é importante para definir se um ser está consciente. O mesmo vale para chimpanzés e pássaros. Outros tipos de comportamento foram analisados pelos neurocientistas. "Quando seu cachorro está sentindo dor ou feliz em vê-lo, há evidências de que no cérebro deles há estruturas semelhantes às que são ativadas quando exibimos medo e dor e prazer", diz Low.

Personalidade animal - Dizer que os animais têm consciência pode trazer várias implicações para a sociedade e o modo como os animais são tratados. Steven Wise, advogado e especialista americano em direito dos animais, diz que o manifesto chega em boa hora. "O papel dos advogados e legisladores é transformar conclusões científicas como essa em legislação que ajudará a organizar a sociedade", diz em entrevista ao site de VEJA. Wise é líder do Projeto dos Direitos de Animais não Humanos. O advogado coordena um grupo de 70 profissionais que organizam informações, casos e jurisprudência para entrar com o primeiro processo em favor de que alguns animais — como grandes primatas, papagaios africanos e golfinhos — tenham seu status equiparado ao dos humanos.
O manifesto de Cambridge dá mais munição ao grupo de Wise para vencer o caso. "Queremos que esses animais recebam direitos fundamentais, que a justiça as enxergue como pessoas, no sentido legal." Isso, de acordo com o advogado, quer dizer que esses animais teriam direito à integridade física e à liberdade, por exemplo. "Temos que parar de pensar que esses animais existem para servir aos seres humanos", defende Wise. "Eles têm um valor intrínseco, independente de como os avaliamos."

Questão moral - O manifesto não decreta o fim dos zoológicos ou das churrascarias, muito menos das pesquisas médicas com animais. Contudo, já foi suficiente para provocar reflexão e mudança de comportamento em cientistas, como o próprio Low. "Estou considerando me tornar vegetariano", diz. "Temos agora que apelar para nossa engenhosidade, para desenvolver tecnologias que nos permitam criar uma sociedade cada vez menos dependente dos animais." Low se refere principalmente à pesquisa médica. Para estudar a vida, a ciência ainda precisa tirar muitas. De acordo com o neurocientista, o mundo gasta 20 bilhões por ano para matar 100 milhões de vertebrados. Das moléculas medicinais produzidas por esse amontoado de dinheiro e mortes, apenas 6% chega a ser testada em seres humanos. "É uma péssima contabilidade", diz Low.
Contudo, a pesquisa com animais ainda é necessária. O endocrinologista americano Michael Conn, autor do livro The Animal Research War, sem edição no Brasil, argumenta que se trata de uma escolha priorizar a espécie humana. "Conceitos como os de consentimento e autonomia só fazem sentido dentro de um código moral que diz respeito aos homens, e não aos animais", disse em entrevista ao site de VEJA. "Nossa obrigação com os animais é fazer com que eles sejam devidamente cuidados, não sofram nem sintam dor — e não tratá-los como se fossem humanos, o que seria uma ficção", argumenta. "Se pudéssemos utilizar apenas um computador para fazer pesquisas médicas seria ótimo. Mas a verdade é que não é possível ainda."

Veterinária denuncia 'sumiço' de 21 gatos e três cães; protetores de animais acusam abrigo em Abrantes de extorsão


22/11/12 - por Evilásio Júnior
A protetora de animais e veterinária, Lílian Nunes de Amorim, registrou queixa, nesta quarta-feira (21), na 9ª Delegacia da Boca do Rio, contra o abrigo Confraria dos Focinhos, em Vila de Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O motivo foi o "sumiço" de 21 gatos e três cadelas deixados por ela, que é cadeirante, após compromisso de pagamento de R$ 500 mensais ao casal que administra o sítio: Núbia Dagmar Lima dos Santos e Maurílio Barbosa Ferreira. Inicialmente, Lílian pretendia deixar os bichos de estimação sob cuidado da instituição por três meses, mas depois de receber mensagens que colocaram em xeque a idoneidade do espaço, resolveu retirá-los após 45 dias. "Como eu não podia ir a Camaçari, pela questão da locomoção, eu ficava preocupada e sempre perguntava: 'e aí, como eles estão? Tem algum doente? Se tiver doente, eu trago de volta. Não dê nenhum remédio. Se tiver qualquer coisa, me fale que eu mando buscar'. E aí ela [Núbia] dizia 'não, estão ótimos. Deixa eles aqui comigo que eles estão bem. Sempre me tirando de tempo. Aí eu comecei a desconfiar do comportamento dela por achar que havia algo errado", relatou Lílian, em visita à redação do Bahia Notícias, ao revelar ter solicitado apoio de uma psicóloga para saber lidar com a situação.


"Eu pedia foto e ela dizia que a câmera estava quebrada. Sempre dizia coisas boas deles. Chamava de meninos, crianças. Ela ainda é sarcástica. Uma pessoa cruel. E o sofrimento da gente que perde os nossos animais? Como é que fica? É irremediável. É muito triste", complementou a veterinária, que chamou dois colegas de profissão para ir ao local resgatar os animais. A ação, contudo, não obteve êxito. "Não havia ninguém em casa, não nos deixaram entrar e, quando eu liguei, ela ficou muda no telefone. Depois ficou nervosa e prometeu mandar fotos. Chegando lá, o marido estava tremendo, tremendo muito mesmo, nervoso. Não havia nem sinal de gato lá. E há muito tempo. Não tinha cheiro de gato. Nem vestígio", contou Lílian, ao indicar que "alguma coisa grave" ocorreu. "A gente viu muitos animais morrendo, definhando. Chegou a ver animais agonizando, na pele e no osso, ou seja, sem alimentação adequada, em cima de sujeira, em uma condição insalubre de sobrevivência. Não dá para a gente afirmar, mas algo sinistro aconteceu", especulou.

O vereador eleito Marcell Moraes (PV) – presidente do Grupo Ecológico Amigos da Onça (Geamo) – e a também protetora de animais Gleice Santana, que acompanharam a denunciante, suspeitam que os cães e gatos tenham sido mortos. "A gente quer saber onde estão os animais. A gente deu queixa e vai montar uma equipe através da ONG para descobrir o que o abrigo fez com eles. O segundo passo é entrar com uma ação para que a polícia tenha permissão de entrar e averiguar o que aconteceu. Tem que prender essa mulher urgentemente", defendeu o verde, que pede apuração ainda ao Ministério Público. "A gente busca respaldo até para procurar ossada e cadáver nas adjacências. Para saber onde estão os animais", emendou Gleice, que relatou ter sido informada de maus tratos da Confraria dos Focinhos nos seus aproximadamente três anos de funcionamento. Segundo ela, entre os casos mais emblemáticos estão um cachorro que "urrava de dor", devido ao rosto esfacelado por um abscesso que o deixou com o crânio aparente, e o desaparecimento de cinco cães de raça um mês depois de serem deixados pelos donos no local.

Núbia Dagmar e Maurílio Barbosa (foto acima) não foram localizados para comentar as denúncias. Logo depois do imbróglio com Lílian, a veterinária recebeu a informação de que a proprietária do abrigo "fugiu". O BN apurou que o blog da instituição também foi retirado do ar. Abalada com o transtorno, Lílian Nunes de Amorim  fez um desabafo:"Há informações de vizinhos, que não querem se identificar, que [os animais] foram mortos a pauladas de madrugada. Deixei de comprar remédios, vitaminas que eu tenho que tomar, porque a prioridade são os meus animais. Eu estou passando por aperto em casa para pagar dois bandidos, um casal de estelionatários, que não têm nem piedade da minha condição. Extorquir uma pessoa que á cadeirante é muito grave".